27.8.08

Calafrios doces

Engolir em seco um soluçar,
num grito de dor ou prazer,
me confundo,
me fundo.

Perdida em minha alma,
em meu corpo tenso
e repleto de calafrios doces,
como seus beijos,
como sua boca.

E me reencanto,
com seus olhos,
suas palavras,
seus toques.

E me arrepio mais uma vez
sentindo em meu corpo tudo ao mesmo tempo,
toda essa loucura amargamente insana me consumir,
me devorar...

E me desentendo,
redecoro-me,
sem lógicas pra seguir o mundo,
meu corpo é meu,
não, é seu...

Como estou,
como sou,
serei sua,
sempre...

E não me importo em fugir mais uma vez,
em entregarme ao devaneio de seus beijos,
dos desejos loucos,
do seu corpo junto ao meu...

Me dou a vc com gartidaõ por seu amor,
por vc me fazer tão ferliz,
e fecho os olhos,
sentindo mais uma vez tua lingua deslizar em meu pescoço

E me desesperar,
me fazer esquecer quem sou,
me fazer amá-lo mais que tudo,
mais que tudo que um dia amei.


Á vc entrego-me sem medo,
esperando sentir mais uma vez o amor louco e delicioso que vc me dá.

Negros olhos

Refúgio negro desses olhos
leva minha alma morta,
inerte e calma ao profundo abismo,
a vivência calma que é estar em seu sorriso.

Apago-me,
apego-me,
amar tais olhos consome tudo aquilo que será.

Escondo-me,
lancinante e interrompida,
grito, com as vozes,
procurando no nada teu corpo amigo.

O corpo quente
e enfadonhamente insano que me consumia os sonhos
e as vidas mais puras,
as horas mais longas.

E recordo o encanto dos teus olhos,
negros como a dor da tua partida infame
e dolorosos como um ultimo beijo.

Esqueço-me, mato-me
apredejo-me de lembranças...
e da esperança de te reencontrar.

26.8.08

Sou poesia

Triste
um pouco desencontrada,
a vida segue?

a poesia me reflete,
como sinto,
como estou,
como sou...

nelas enchergo meu reflexo
reencontro medos,
não mente como eu
não disfarça
não dá aos outro aquilo que eles querem

somente flui,
digna,
encantadoramente eterna,
entre as lágrimas da alma
e os sorrisos do espírito....

Viva.